10 de mar. de 2009

aquele do fim

quando éramos crianças, o maior problema que poderia existir em nossas vidas era derramar "liquid paper" no caderno e fazer aquela cagada toda. (jesuismelivreeguarde)
mas o tempo passou, os problemas se tornaram outros além do liquid paper derramado no caderno, onde bastava-se apenas arrancar a folha e seguir em frente, escrever novas histórias.
por enquanto vou ficando por aqui, com a promessa que volto em breve. porque além de tudo é preciso ter inspiração. e com tantos liquid papers esparramados, fica um pouco complicado,
:-)
obrigado pelass visitas, pelos comentários sempre carinhosos e pelos novos amigos que fiz nessa minha infância redescoberta.

6 de mar. de 2009

aquele da sinceridade

(eu, encantada com o porta-jóias de minha avó) - vóóóóóóóó, me dá essas jóias??? *pisca os olhos freneticamente*
(vó) - querida, quando a vovó morrer você vai ficar com estas jóias.
(eu) - morre hoje, vó.

2 de mar. de 2009

aquele dos bailinhos

já éramos adultos!!! ou pelo menos, achávamos... afinal todo mundo já estava na casa dos esperados dez anos, e como não se sentir adulto com dez anos de idade?
sim, éramos adultos com uma vida cultural, social e sexual (mentira) bem agitada. veja bem, com dez anos de idade íamos a bailinhos. BAILINHOS. B-A-I-L-I-N-H-O-S. realmente éramos uma turma bem avançadinha prá época. eu, particularmente participava de mais festas com dez anos de idade do que hoje, rs
ser convidado para os bailinhos do pessoal da escola era sinal de que você era super pop, sinal de que você fazia parte de uma sociedade, sinal de que você era um ser humano.
mas não bastava ser convidado para qualquer bailinhos. os bailinhos mais concorridos eram o da casa da viviane e da ione. aí sim, se você fosse convidado para um desses você realmente estava no top of the list da popularidade.
mas o que diferenciava os bailinhos da casa da ione e da viviane dos outros (pffffff) bailinhos?

a luz apagada.
*prontofalei*

afinal, prá quem é adulto aos dez anos de idade, uma luz apagada faz toda a diferença.
ainda mais quando no bailinho está presente o menino que você jura de pé junto que é o amor da sua vida e que você vai amá-lo até o fim dos seus dias. (no meu caso, esse menino era o david)
luz apagada, aquele disco do atlantic star que tem a musica "one way" na vitrola, uma garrafa de guaraná antarctica caçulinha na cabeça prá dar coragem e vâmo que vâmo. o sistema de dança era muito bizarro, era o sistema da "dança da vassoura", (digaondevocevaiquieuvovarreno), molejão. kkkkk (mentira)
mas quem ligava? o importante era dançar "one way" com o david. no meu caso, né, com o david, no caso das outras meninas era com o alexandre, óbvio.
mas, vamos deixar bem claro que apesar de totalmente bizarro esse método da dança da vassoura ajudava muito. (me ajudou muito, rs). afinal, nas horas que ninguém queria dançar comigo pelo fato de eu ser gorda, (criança é bicho preconceituoso) eu fazia carão e a vassoura me salvava.