I DON´T WANT
- mãe, tô com dor de garganta.
(mãe)
-vamos no bruno tomar injeção
*braço direito*
(eu)
- mãe, meu ouvido tá expurgando.
(mãe)
-vamos no bruno tomar injeção.
*braço esquedo*
(eu)
- mãe, tô com tosse.
(mãe)
- vamos no bruno tomar injeção.
*bumbum direito*
(eu)
- mãe, tô com bicho de pé.
(mãe)
- vamos no bruno tomar injeção.
*bumbum esquerdo*
(eu)
- mãe, tô morrendo
(mãe)
- vamos no bruno tomar injeção.
(eu)
- comassim?? em que lugar??
e nesse dilema de ter um corpo totalmente picado e dolorido, meu pai faz uma brincadeira que revolucionou minha vida.
(pai)
- ahnn, mas o bruno tem aquela injeção que não tem agulha, né bruno?? hahahahaha!!!
(eu)
- verdade????? obaaaaaa!!! não vou mais morrer, pode dar!!!
(pai/mãe & bruno)
*ela acreditou*
eu tinha 12 anos. **shame**
e toda vez que eu tinha (tenho) que tomar injeção eu ia (vou) no bruno, porque lá a injeção dele não tinha (tem) agulha e não doía (dói).
fim do post.
2 comentários:
quando era criança, também acreditava que só as injeções podiam me curar. e as melhores eram aquelas que tomava no meio da madrugada, na única farmácia de plantão da praia, depois de rondar toda a cidade dentro de um opala com toda a família de pijamas. pois é, praia para mim era sinônimo de diarréia e vômitos. *sorry*
na minha infância, injeção era com o orides! belo nome pra farmacêutico, né?
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