26 de set. de 2008

aquele do improviso:

pior do que não ter amigos na rua onde mora é não ter cachorros. e eu não tinha nem um e nem outro. pro fato de não ter amigos na rua eu nem fazia muita questão, pois tinha a escola que tomava metade do meu dia. e desde cedo eu sabia fazer uma cara "blasé" (que faço até hoje, aliás) e passava reto diante dos meus vizinhos-crianças. mas com relação á não ter cachorros, era bem mais complicado.


eu sempre gostei de cachorros. muito. minha leitura predileta era a revista cães e companhia, veja só que criança mais irritante que eu era. e eu não gostava de qualquer cachorro. eu gostava dos grandões, bravos. numa época em que nem existia essa fase de pit bull mania, estava eu lá, já querendo um pastor alemão, um mastim napolitano, um fila brasileiro, um dobberman. enfim, cães meigos, sutis, delicados que podem até dormir na cama.


e é claro que a resposta era sempre NÃO quando eu tocava no assunto de ter um cão desse tipo.


e prá não traumatizar o fato de nunca ter tido um cão-feroz, e já sabendo que nunca iria ter, tive que partir prá improvisação.

o ditado diz: "quem não tem cão caça com gato", certo?


errado, porque eu nunca quis um gato.


no meu caso, o ditado dizia: "quem não tem cão caça com bola".




com bola??????? comassim bial??????




isso mesmo... com bola. como eu tinha muitas bolas, peguei a maior delas, desenhei uma cara de cachorro (feroz, claro) e á partir de então eu era a mais feliz dona de um cachorro. um cachorro meio bizarro, admito. mas um cachorro que não cagava, não latia, não dava despesas com ração e apesar da cara, não tinha instintos de assassinar seus donos.

*GRRRRRRRRR*

tsc, tsc, e ainda meus pais achavam normal isso...

2 comentários:

Roberto disse...

medo da criancinha fabi. muito medo!

;D

Roberto disse...

medo da criancinha fabi. muito medo!

;D